Os percalços de uma Conquista - II Capítulo


O BROTO QUE FLORESCEU




- Vamos... Eu quero tanto... Eu lhe amo tanto... Quero você em mim...

Essas foram as últimas palavras de Leny, demonstrando o seu desejo para Osmar naquele final de tarde que tinha tudo para ser uma despedida. Osmar já havia demonstrado a sua indecisão em respeito à condição de "mocinha" da Leny, mas a sua vontade bateu mais forte. Ele sempre desejou isso e a revelação dela fez mudar os seus planos com relação ao trato que deveria dar no envolvimento.

Osmar engrenou o carro e partiram. No meio do caminho Leny, entre uma ou outra parada de sinal, abraçava-o e beijava-o com sofreguidão cheia de carinhos. Chegaram naquele Hotel na Barra da Tijuca (Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro), pegaram as chaves na recepção, estacionaram na garagem da suíte 202, subiram um lance de escadas e abriram a porta que se trancou em seguida. Osmar acionou o interruptor ao lado da porta, a luz se acendeu e Leny se maravilhou.

O ambiente era muito aconchegante. O quarto era todo espelhado, inclusive no teto acima de uma cama redonda toda preparada com lençol, travesseiros e cobertor limpos e aromatizados. Sistema de som FM, televisão, jogo de luzes, banheiro com ducha quente e uma convidativa banheira para hidromassagem.

- Que lindo! Não acredito que esteja num lugar desses! Só você mesmo meu amor! Admirou-se Leny jogando-se em seus braços.

- Você merece muito mais querida, nesta noite especial para nós. Espero sermos muito felizes aqui. Devolveu Osmar beijando-a calorosamente.

- Hoje você é meu rei. Sou sua súdita. Dê as ordens que eu faço. Faça-me feliz. Entregou-se Leny.

- Pelo contrário, eu é que estou pronto para servir você, minha rainha querida. Vou lhe tratar com todo o carinho que você merece.

Sentaram-se na cama, Osmar tentou desabotoar a sua blusa, mas a moça recusou sua investida, justificando: - Deixe-me primeiro me acostumar. Estou acanhada. Nunca passei por isso.

- Então é melhor a gente tomar um banho. Estamos muito suados. Vamos até lá relaxar com a ducha. Lá no banheiro tem toalhas e roupões. Sugeriu Osmar.

- Mas eu vou sozinha e você também. Evitou a moça descalçando os sapatos, levantando-se e trancando a porta do banheiro.
Osmar aproveitou para colocar a hidro para encher e ligar o som num canal FM de músicas românticas. Deixou as luzes em penumbra colorida até ela voltar com os cabelos umedecidos e enrolada num roupão, expondo sua alegria: - A ducha está ótima. Muito relaxante. Que música linda esta “Vou Te Contar – Wave” com João Gilberto. Parece até que foi combinado com o hotel. Você acertou. Agora eu espero o seu banho.

- Vá até ao frigobar e escolha algo. Já coloquei a hidro para encher. Já volto. Sugeriu Osmar em direção ao chuveiro.

Ao voltar, também de roupão, Osmar deitou-se ao lado de Leny encoberta pelo lençol. Abraçou-a e ela respondeu com um beijo. Agarraram-se freneticamente e ela determinou: -- Apague todas as luzes. Ainda não quero que me veja.

Com tudo no escuro, Osmar se despiu de vez e se jogou debaixo do mesmo lençol. Suas mãos procuraram Leny que, para sua surpresa, também estava totalmente nua. Ele não pôde resistir àqueles peitinhos durinhos de menina-moça em suas mãos e na sua boca. Leny vibrava com aquela língua quente rodeando os seus mamilos e suspirava: - Ah! Que bom! Que gostoso! Continua meu amor...

E Osmar, enquanto não parava com suas mãos acariciando seus mamilos, foi descendo a sua língua pelo corpo da amada. Sua boca passou pelo abdômen, pelo seu umbigo, quadris e quando chegou às virilhas ela já estava vendo estrelas. E ela implorava: - Continua meu amor! Que prazer gostoso...

Ela se debatia e gemia pedindo mais, quando ele tocou o seu clitóris, lambendo e sugando aquele pequeno pontinho com a boca. Sua língua envolveu aquela fechadura e aqueceu tanto aqueles lábios rosados, que ela chegou ao clímax ao umedecer a boca do rapaz com o seu orgasmo, a ponto de ela implorar: - Pare: Não estou aguentando tanto prazer. Estou muito sensível.

Osmar se recolheu para o canto e deixou Leny se refazer com seus suspiros de satisfação, repetindo várias vezes: - Nunca senti tanto prazer em minha vida!

E ele: - Fico feliz pelo seu prazer, porque todo homem deve se sentir assim quando consegue o clímax da sua amada num momento desses. E eu sempre lhe disse que, apesar de todo esse clima, eu iria respeitar a sua virgindade.

Ela: - E você, como fica? Não vai ter a sua vez? Afinal de contas, o prazer tem que ser compartilhado. Como se faz?

Ele: - O que eu acabei de provocar em você foi o sexo oral. Procure fazer a mesma coisa comigo que eu vou gostar.

Ela: - Como assim?

Ele: - Comece beijando-me, vá descendo a língua pelo meu peito e continue até entre as minhas pernas.

E ela obedeceu. Ao chegar entre as suas pernas encontrou um membro duro e latejante, que lhe trouxe ao mesmo tempo, indecisão e vontade de segurá-lo com as mãos. Ela parou com seus movimentos e ficou estática admirando aquele membro ereto, inibida e sem saber o que fazer.

Osmar sentiu o recuo da moça e tentou encorajá-la: - Segure-o como você sempre fez no carro.

Leny se encorajou, envolveu-o em suas mãos e fez Osmar vibrar quando ela tocou em suas virilhas. Mas isso não era tudo para Osmar, que queria mais: - Acaricia-o, beija-o e coloque-o na sua boca.

- Isso não! Eu tenho que fazer isso? Reclamou Leny sem mostrar tanta vontade de recusar.

- Nós estamos entre quatro paredes. Temos que dar prazer um para o outro. Rebateu Osmar fazendo entender que queria o troco da moça.

Ela: - Mas... Eu estou sem jeito e envergonhada.

Ele: - Fique calma que eu lhe oriento. Está tudo escuro aqui, mas nos encontraremos pelo tato, pela pele com pele, pelo ar que a gente respira. A sua mão está segurando e acariciando gostoso. Não fique constrangida. Feche os olhos.

Ela: - Sim. O que faço?

Ele: - Deixe que eu lhe ajude. Liberte-se de suas restrições e atenda-me.

Osmar puxou a cabeça de Leny pra junto do seu membro e tentou colocá-lo na sua boca. Ela resistiu e recuou, mas continuou alisando-o com a mão. Osmar adorava este tipo de excitação de não querer e desejar ao mesmo tempo, e essa sensação de prazer aos pouquinhos, ele sabia muito bem como encaminhar. E continuou a atrás do prazer total: - Estou adorando suas carícias, mas você vai gostar de fazer mais. Não fique inibida. Dê um beijo nele vá. Passe a língua em volta da cabeça. Tome conta dele e de mim. Mostre que você é a Leny que sempre imaginei na cama.

E Leny obedeceu e se liberou. Molhou a cabeça daquele membro duro com a sua saliva, acariciou as suas bolas e colocou-o todo na boca. Com a ajuda de Osmar, a sua cabeça ia e voltava saboreando aquele membro latejando dentro da sua boca num vai-e-vem frenético. Osmar, sem deixar de abandonar aquela boca gostosa entre suas pernas, se virou para abaixo do ventre de Leny, acariciou os seus pêlos e colocou também a sua boca entre os lábios daquela pequena vulva de mocinha virgem. Os dois ficaram se deliciando num lindo sexo oral ao mesmo tempo. Leny gemia de prazer com a provocação daquela língua no seu pontinho erétil e Osmar se excitava com a boca molhada e quente da Leny em seu membro pronto para expelir. O gozo chegou ao mesmo tempo para os dois, deixando uma vulva toda melada e um membro jorrando seu leite pra cima dela.

Jogaram-se cada um para os seus lados extenuados, mas satisfeitos. Osmar abraçou-a contra o seu peito e não conseguiu deixar de exclamar: - Que loucura! O que não faz o amor!

Ela: - Loucura muito gostosa. E o melhor de tudo: agora estou mais liberada para outras vezes. Acabou a minha inibição.

Ele: - Mas ainda não acabou por completo. Você vai ter que entender mais algumas coisas. Você merece muito mais. Venha aqui comigo.

Osmar pegou aquele corpinho nu cheio de curvas, sentindo sua pele macia como veludo e aroma de menina, e carregou-o até a hidromassagem borbulhante. Entraram e ela sentiu um relaxamento incrível. Ele abriu uma cerveja, serviu um suco pra ela e começaram a se alimentar com “couvert” e aperitivos que ele havia encomendado antes. Ficaram sentados jogando água e conversando...

Ele: - O Alexandre, seu noivo, nunca tentou essa aproximação?

Ela: - Várias vezes, mas sempre recusei. O nosso noivado ainda não foi oficializado. Namoro sério apenas.

Ele: - Por que, se você já tem certa intimidade com ele?

Ela: - Não me deu vontade como esta que eu tive com você. Sabe, eu e o Alexandre somos vizinhos, as nossas famílias se entendem e eu já estou nesse namoro desde o quatorze anos.

Ele: - Bastante tempo então.

Ela: - Mais de seis anos. É o meu primeiro namorado e nunca me envolvi com mais ninguém.

Ele: - Então eu sou o segundo, minha querida? Não mereço tanto...

Ela: - Depois de tudo que já houve aqui, eu lhe garanto que você merece muito mais. Mas o que eu acho mais interessante é que antes de conhecê-lo, eu sentia muita falta da presença dele. Cheguei a comentar isso com você, quando confessei a minha ansiedade pela chegada mais rápida dos fins de semana.

Ele: - Lembro-me sim. E agora? Como se sente?

Ela: - Agora eu quero que os fins de semana passem rápidos e chegue logo a segunda-feira. Sinto-me sufocada com a presença dele e passei a evitá-lo. Ele já notou e as brigas começaram.

Ele: - Aí ficou complicado para você, não é mesmo? Sinto-me culpado por atrapalhar a sua vida.

Ela: - Que nada! Você está me ajudando muito. Abriu os meus olhos para o que quero. E hoje eu senti o que é um bem-querer de verdade.

Ele: - O que aconteceu foi amor, paixão, atração e entrega total. Momentos maravilhosos.

Ela: - Pois é... E agora? O que vai ser de nós? Você é um homem de família com mulher e filhos e eu uma garota quase noiva, sonhadora e apaixonada por outro. Não sei se conseguirei ficar no meio disso tudo.

Ele: - Não se culpe, nem se arrependa. Nós temos que suportar os contratempos até quando valer à pena. E acho que vai valer a pena por muito tempo ainda.

Ela: - Mas como fazemos? Eu posso acabar com o Alexandre na hora que quiser, mas pra você é mais difícil.

Ele: - Ainda bem que você reconhece. Mas vamos dar tempo ao tempo. Quem sabe? Precisamos nos conhecer melhor para decidir. É uma situação que ainda não passou pela minha cabeça

Ela: - Já lhe falei que não vou lhe perturbar com isso. Mas não posso evitar sentir saudades e querer estar sempre com você.

Ele: - Por isso tudo, eu escrevi aquela carta de despedida. Não acho justo você se prejudicar por minha causa. Entendi que ao entrar na sua vida, não poderia lhe entregar a minha vida por completo. Foi uma decisão com peso enorme no meu coração, porque eu estava abandonando um grande amor que só me fazia bem.

Ela: - E foi essa carta que nos trouxe até aqui. Levei um susto e as minhas lágrimas mancharam suas letras. Não poderia permitir aquele vazio no meu coração.

Ele: - E você pediu pra trazê-la pra cá, só pra virar o jogo? Rebateu Osmar em tom de brincadeira.

Ela: - Não só por isso. Achei que deveria satisfazer o seu desejo, mesmo que depois você acabasse com tudo. Você sempre falou que respeitaria a minha virgindade num ambiente desses, e acabou de provar isso. Até por curiosidade, queria testá-lo e saber até que ponto você iria aguentar e manter a sua palavra. Mas você, além disso, mostrou outras maneiras de provocar prazeres, sem avançar o sinal vermelho.

Ele: - Poderemos levar o nosso amor por muito tempo. Basta a gente entender as carências e as restrições do outro. São dois envolvimentos para cada um que devem ser bem planejados. Respeitar as preferências quando houver escolhas. Pense nisso que iremos longe.

O som acalentava os dois amantes com músicas românticas da Bossa-Nova, Jovem-Guarda, Tropicália, MPB etc. tais como: "Águas de Março" com Tom Jobim, "Outra Vez" com Roberto Carlos, "Pela Luz dos Olhos Teus" com Djavan e Gal Costa, "Madalena" com Elis Regina, "Olhos nos Olhos" com Chico Buarque de Hollanda, "Universo no teu Corpo" com Taiguara, "Como Vai Você?" com Antônio Marcos, "Os Seus Botões" com Roberto Carlos e muitas outras.

Ela: - Essas músicas parecem ter sido feitas para nós. Aconchegantes. Beija-me.

Ele: - E para um cara romântico como eu sou é o máximo. Admiro letras bem escritas e melodias que tocam o coração

Ela: - Por toda felicidade que estou sentindo, ainda quero mais. Você me respeitou e evitou o principal. Mas eu quero o principal.

Ele: - Quero tanto isso! Mas estou preocupado e receoso. Pode trazer conseqüências difíceis de assumir.

Ela: - Estou me prevenindo há algum tempo, porque não é de hoje que você me balança. Fique tranquilo.

Ele: - É isso mesmo que você quer? Então vamos! E a agarrou enchendo-a de beijos o seu corpo molhado com gosto de “shampoo” e sabonete.

Ela: - Eu quero tudo isso pra mim, tudo dentro de mim. Respondeu segurando aquele membro na mão e colocando-o na boca.

Os dois se levantaram, saíram da hidro e, no colo, ele a colocou na cama. Osmar parou por instantes e ficou admirando aquele corpinho roliço e cheio de excitação. Agora com a luz acesa, conheceu uma pequena vulva cercada por pêlos bem aparados, deixando à mostra dois lábios verticais tão rosados como a sua língua. Osmar passou pra cima dela e foi beijando tudo que encontrava da cabeça aos seus pés. Passou a língua no seu ouvido e por trás das suas orelhas. Beijou seus cabelos Black Power tão marcantes e não deixou seus seios em paz. ”Como era gostoso colocá-los na boca”, pensou. Foi descendo a língua até os quadris, virilhas, coxas, pernas e pés. A garota tremia de prazer. Virou ela de costas e lhe causou arrepios com uma língua inquieta. Seu bumbum arrebitado era um convite e ele não se conteve. Colocou o seu "duro e quente" entre suas nádegas e roçou. Mas ela rejeitou, se virou e determinou: - Aí não. Apesar de ser convidativo pode doer. Mas ele continuou com suas carícias, deixando aquela "pombinha" tão molhadinha e excitada, a ponto da moça não resistir e implorar: - Vai meu amor! Entre agora!

E Osmar usou toda sua experiência com os cuidados que o momento exigia. Colocou-o na portinha e foi enfiando bem devagarzinho, com calma e muito amor. E enquanto a sua chave ia abrindo aquela fechadura, ele se deliciava com aquela porta apertadinha lhe convidando para enfiar mais, mais e mais...

E ela implorando, sussurrando e vibrando: - Devagar meu amor. Está doendo, mas é uma dor gostosa.

E Osmar continuou dentro dela e com a boca em seus lábios. Eram beijos que traziam pra cima o prazer que vinha de baixo. E continuou enfiando e empurrando tudo num vai-e-vem alucinante, até encontrar resistência daquela garota cheia de desejos. O vai-e-vem de Osmar foi aumentando de intensidade cada vez mais na busca pelo seu gozo e ela se deliciava: - Ai meu amor... Que gostoso... Estou gozando... Ai...

E Osmar deu um suspiro de prazer, quando jorrou tudo dentro dela. A sua chave se arrefeceu, mas Osmar não a tirou de dentro daquela fechadura. Deu um rápido descanso e continuou com o vai-e-vem até o membro ficar rijo novamente, mesmo ela ainda muito sensível. Leny tentou evitar que ele recomeçasse, mas ele não deixou. E foi bom, por que ela voltou a se excitar com ele dentro dela. E com aqueles seios durinhos na sua boca e ouvindo os sussurros da menina querendo mais, Osmar voltou a gozar junto com os novos gemidos vindo do orgasmo daquela menina maravilhosa. Foi um relaxamento total e ela deixou que ele ficasse dentro dela até aquele membro acalmar e adormecer.

Dormiram um sono profundo e perderam a hora. E agora? Leny ainda tentou uma repetição ao acordarem cedo, mas Osmar recusou preocupado. Ela pediu mais amor excitando-o, mas ele achou melhor voltar outro dia. Tomaram um banho em separado, se aprontaram e saíram após o pagamento. No caminho de volta, Osmar demonstrou carinho: - Como você está se sentindo? Tudo tranquilo? Estou preocupado...

- Estou me sentindo muito bem. Feliz e satisfeita. Feliz por ter sido melhor do que imaginava. Acalmou-o Leny sem demonstrar qualquer arrependimento.

Ele: - Mas você tem que estar preparada para não se sentir culpada por magoar outras pessoas

Ela: - Ainda não quero pensar nisso. Deixe-me curtir este momento. Mas já sei que este final de semana não vai ser fácil pra mim.

Ele: - Entendo. Arrependimento, dúvidas e vontades vão passar pela sua cabeça. Mas fique calma, pense bastante e não se precipite. Não vou lhe abandonar.

Ela: - Eu sei. Mas o que não sei é se devo continuar com o Alexandre. Se antes já não me sentia bem com ele, agora mesmo é que ficou insuportável. Esse jogo duplo é horrível. Minha cabeça está indo e voltando em pensamentos e termina sempre no mesmo lugar: Você.

Ele: - A minha também está cheia de caraminholas. E acredite: tudo por sua causa.

Ela: - Fico feliz por isso, por saber que sou correspondida e que você está dividido e preocupado.

Ele: - O que aconteceu esta noite deve ficar guardado somente entre nós. Vamos ficar na nossa e evitar que os colegas de trabalho desconfiem de algo.

Ela: - Inclusive a Gleice, não é mesmo?

Ele: - Inclusive ela e qualquer outro. Não costumo compartilhar a minha vida pessoal com ninguém

Ela: - Mas sempre achei que vocês dois têm algo mais além da amizade. É só isso mesmo?

Ele: - Nunca houve nada, além disso. A Gleice tem alguém que eu conheço e respeito. Não nos envolveríamos de outra forma.

Ela: - Mas ela parece gostar muito de você, Ela não sabe nada sobre nós?
Ele: - Apesar de gostar dela também, por mim nunca saberá de nada. Mas por você...

Ela: - Como assim? Você acha que eu...?

Ele: - Não que fale, mas que dê motivos pra ela desconfiar. Ontem, ao esperar-me na saída exigindo a sua carona, você abriu os olhos dela com a sua atitude ansiosa. Ela ficou grilada.

Ela: - Verdade. Mas eu estava muito nervosa e angustiada. Precisava evitar que você me abandonasse de vez. Não vai acontecer mais

Ele: - Controle-se e deixe de se preocupar com a Gleice. Nada a ver.
Ela: - Tudo bem. Preciso mesmo controlar este ciúme de vê-lo às vezes perto dela.

Ele: - Vamos ficar na nossa com discrição, que esta noite vai ser repetida várias vezes. Prometeu, beijando-a calorosamente numa parada de sinal.
Ela: - Tomara. Já estou morrendo de saudades...

Já era manhã de sábado, quando Osmar deixou Leny em casa. E desculpas, mesmo esfarrapadas, são desculpas. Leny justificou-se dizendo que dormiu na casa de uma colega da faculdade, após sair tarde de uma danceteria com vários alunos na Barra da Tijuca. E Osmar ficou arrependido ao ver seus familiares sobressaltados, mas alegou uma viagem a trabalho em cima da hora para uma cidade do interior. Ambos não possuíam telefones em suas casas, o que facilitou as desculpas. Mas...

Esta história ainda não terminou. Através do conto "O AMOR EM QUATRO LADOS" serão expostos conflitos, dilemas, decisões e arrependimentos em quatro ambientes vividos pelos personagens: na casa de Leny, na casa de Osmar, no trabalho e na faculdade. Todos eles com o casal no meio do fogo cruzado.

22 comentários:

  1. Amor proibido é sempre mais excitante. Descreveu muito bem o episódio caro Poeta. Parabéns pelo romance, que já no início, convida a ler mais...

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  2. 21/04/16 19:09 - Tom Oliv

    Sensual, erótico e de muita sensibilidade poética! Parabéns....

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  3. 05/06/16 22:29 - xodózinha

    Sensualmente belo. Bjokas poeta

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  4. 09/11/15 21:26 - OTAVIO JM

    Sublime e excelente dissertação erótica. Parabéns.

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  5. 04/11/15 18:36 - Roselves Alves

    Romanticamente apaixonante. Muito lindo! Abraço.

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  6. 09/11/15 21:31 - Severino Filho

    MUITO BOM! BOA NOITE.

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  7. 09/03/2016 09:51 - EDNA LOPES
    Fogo e paixão em capítulo arrebatador. Bravo!

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  8. 29/03/2016 18:38 - André Luiz Pinheiro
    Um sensual capítulo! Abraços.

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  9. Riana Braga [não autenticado]
    Sensualidade leve e solta... maravilhoso.

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  10. ania
    Doçura e sensualidade...que lindo e envolvente capítulo! Poeta, parabéns pela inspiração, pela sensibilidade e pelo talento! abraços, ania..

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  11. Iolanda Pinheiro

    Lindamente sensual, meu querido. Palmas e admiração. Quando crescer
    quero escrever assim.

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  12. Extremamente erótico... incrível sensualidade numa leitura prazerosa! Parabéns, caro poeta!

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  13. 26/08/16 20:42 - Norma Aparecida Silveira Moraes

    É TÃO BOM, AMAR É TÃO BOM...APLAUSOS MIL

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  14. Muito interessante com cenas picantes de um casal loucos de desejos aflorados e desejados..Continuando lendo...muito bom.

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  15. 09/01/17 20:45 - Deyse Felix

    Continuo interessada no conto. Em 1976 ainda existia na mulher um
    pouco de "resistência" à sua entrega ao sexo. Havia muitas exceções,
    mas guardadas a sete chaves, e isso há bem mais tempo atrás. Logo
    voltarei para ir ao terceiro capítulo. Boa noite.

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  16. 12/04/17 09:38 - Heloísa Mamede

    Bom dia Olavo,
    Estou muito interessada em seu conto e pretendo segui-lo.Também gosto
    bastante da sua descrição de um ato amoroso entre duas pessoas que se
    gostam em demasia. No grupo de psicanálise (sou psicanalista) do qual
    eu participo, estamos trabalhando O Amor e suas implicações. Freud
    escreveu bastante sobre isso. O sexo e o amor estão muito banalizados
    no contemporâneo e aquela entrega total bonita, que fazia do sexo um
    prazer total, se transformou em algo superficial, quase mecânico, uma
    obrigação.

    Abraços mineiros

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  17. 20/09/17 18:17 - Iolanda Pinheiro

    Praticamente um conto erótico, mas com elementos de novela, então é
    rico e interessante. Não apenas sexo por sexo.Muito bem escrito.

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  18. 07/12/15 21:12 - Suzete Palitos

    Sensacional!!!! Sensualidade bela e instigante, que faz elevar os
    sentido... beijos

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  19. 07/12/15 20:30 - A folha que o vento levou

    Ummmmmn que querer delicioso.

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  20. 07/12/15 20:56 - JAIRO JOSÉ

    Excitante relato de um amor.
    Parabéns

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  21. 07/12/15 21:43 - Morgana Mi

    Muito bom, sensualidade pura. Aplausos.

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  22. 02/04/19 19:12 - António Souza

    Excelente! Uma narrativa perfeita de um primeiro encontro na trilha do
    sexo. Vamos em frente para o terceiro capítulo... rsrsr a coisa
    promete! Meu abraço, Parabéns!!

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