Os percalços de uma Conquista - IV Capítulo


REVELAÇÕES DE UM DIÁRIO




Depois daquela segunda-feira (dia 25/03/1977), os dois se distanciaram. Osmar, ainda magoado com aquela despedida fora de hora, manteve-se atento ao seu trabalho e só se dirigia à Leny para algo relativo ao serviço. Leny, por sua vez ressabiada, manteve um silêncio triste logo notado pelo rapaz. Deixaram de se encontrar até na ida para a faculdade, cuja situação, com o passar dos dias, só aumentava o tamanho da angústia daqueles dois. Mas precisavam ser firmes.

O tempo correu e a saudade cresceu durante aquelas duas semanas que eles ficaram sem se ver, quando Osmar concordou em se encontrar com a moça naquela segunda sexta-feira do mês de abril. Mas, antes disso, Alexandre, na quarta-feira (dia 06/04) encontrou-se com Leny na saída do seu trabalho, conforme haviam combinado por telefone. O rapaz queria colocar as coisas em pratos limpos, por não entender os motivos de tanto distanciamento da noiva perante a ele. Um distanciamento que já vinha ocorrendo algumas semanas antes do seu pedido de noivado, cuja rejeição aumentou bastante depois daquele compromisso.

Os dois noivos saíram juntos e entraram num táxi para surpresa de Leny: -- O que é isso? Para onde você está indo?

- Precisamos conversar e estou dando uma fugida com você para um lugar bem tranqüilo. Respondeu Alexandre entregando um bilhete com o endereço de destino para o motorista.

- Mas eu tenho aulas hoje e preciso ir à faculdade. Que situação é essa? Não estou lhe entendendo! Rebateu Leny com surpresa, reparando que aquela expressão “lugar tranquilo” de Alexandre, era a mesma que Osmar usava quando queria colocá-la dentro de um motel.

- Só quero conversar com você sobre nós e saber o que está acontecendo. Devolveu Alexandre.

A viagem foi curta e rápida sem muita conversa entre os dois, até a chegada na recepção daquele hotel no bairro tijucano da cidade. A chave do apartamento 333 foi entregue a Alexandre que dispensou o taxi após o pagamento da corrida. Leny assustou-se com a decisão inoportuna do noivo, reclamou da sua atitude, recusou acompanhá-lo num primeiro momento para o apartamento, mas resolveu entrar no elevador junto com ele até o terceiro andar, por não ver melhor oportunidade para abrir o jogo e acabar com tudo.

Alexandre passou a chave na porta e os dois entraram. Leny sentou-se na cama vestida sem qualquer ação de carinho com o rapaz e sentenciou: -- Até agora não estou entendendo nada. Estou pronta para ouvi-lo, vamos lá. Só espero que tenha me trazido até aqui apenas para conversar. E é só para conversar mesmo, não é?

Alexandre não resistiu, acomodou-a carinhosamente na cama e foi passando seus lábios pelas poucas partes descobertas da garota, sussurrando num abraço: -- Vamos deixar a nossa conversa para depois... Agora quero lhe mostrar o que é um amor de verdade.

- Nada disso! Vá pra lá! Largue-se de mim! O que é isso? Reagiu Leny se debatendo com resistência e afastando o rapaz.

- Isso é o meu amor por você Leny. Já são mais de seis anos que estamos juntos e você nunca permitiu apesar de eu tentar várias vezes. Respondeu Alexandre forçando beijá-la e acariciá-la, mesmo com a rejeição da moça.

- Saia daqui! Não faça isso! Gritou Leny cheia de raiva, enquanto Alexandre tentava desabotoar a sua blusa e abrir zíperes e fechos com violência.

A moça reagia, se debatia e xingava mas, ele todo excitado, minou suas resistências com sua força. Alexandre subiu pra cima dela, passou suas mãos por trás das suas costas e com o seu peso, deixou-a imobilizada. Leny gritava e chorava ao mesmo tempo quando a boca do rapaz voltou a sugar aqueles mamilos rosados que tantas vezes ele se deliciou nos dias de namoro. Ela nunca reclamou disso e nem quando a sua mão a tocava por dentro da sua calça como estava acontecendo agora. Eram momentos lindos de excitação da moça provocados apenas por toques. E agora? Por que está me evitando? Pensou e completou: -- Não sei por que a sua resistência. Uma resistência contra o seu noivo? Mas isso me excita mais ainda...

-Solte-me Alexandre. Está me machucando. Saia de cima de mim. Não quero isso! Implorou Leny com lágrimas nos olhos, completamente sufocada com o peso do rapaz.
- Mas eu quero muito você. É um desejo contido que vem de bastante tempo. E tem que ser hoje. Sentenciou Alexandre abaixando suas calças, abrindo suas pernas e a possuindo com volúpia e sofreguidão, vencendo a resistência da moça. Por estar muito excitado, Alexandre não conseguiu controlar uma ejaculação precoce dentro da moça, que não representou qualquer tipo de prazer pra ela.
Alexandre se jogou para o lado da cama depois do gozo e a moça, sem ação e petrificada, ficou estarrecida com tudo aquilo. Levantou-se subindo suas calças e entrou no banheiro trancando a porta em seguida. Deixou a água morna cair pelo seu corpo junto com suas lágrimas, enquanto se ensaboava e se limpava sem parar. "Não quero nada dele aqui dentro!" "Que filho-da-puta!", pensou Leny com uma raiva incontida. Saiu do banho de roupa mudada, pegou a sua bolsa pra ir embora e reclamou: -- Você não deveria ter feito isso. Eu não queria. Estou decepcionada com você. Vou sair e não venha atrás de mim.

- Mas precisamos conversar. Quero desculpar-me pelo meu gesto. Implorou Alexandre.

- Não tem mais conversa nenhuma. Você é um animal. Não quero mais saber de você! Sentenciou Leny jogando a aliança em sua direção, abrindo a porta da suíte para sair. E determinou: - Eu vou embora sozinha e nunca mais apareça na minha frente!
- Mas eu preciso saber o que está acontecendo. Depois do noivado, você começou a me rejeitar. Tem outro cara na parada? Rebateu Alexandre com a pulga atrás da orelha.
- Não lhe interessa se tenho outro ou não. A sua conversa agora vai ser com o meu pai. E se você não se explicar com ele, eu vou contar tudo. Ameaçou Leny.
- Eu acho até que você tem outro. Mas ele não vai ter o gostinho de ter sido o primeiro. Hoje eu abri o seu caminho. Vangloriou-se Alexandre.
- Como você é baixo, ignorante e imbecil! É um animal irracional que nem consegue descobrir a realidade. Rebateu uma revoltada Leny, solicitando em seguida: -- Libere a minha saída na recepção. O que você vai dizer ao meu pai eu não sei, mas é um problema seu! Finalizou Leny saindo pela porta afora.
Alexandre liberou a saída da moça após o pedido de autorização da recepção e não deixou de se preocupar, com seus pensamentos: "E agora?" "Se ela contar o que aconteceu vou ficar com a cara no chão diante dos meus pais e da família dela". "Tenho que arranjar uma desculpa para o fim desse noivado." "Que merda eu fiz!"

Leny chegou em casa às pressas e entrou no banho mais uma vez como quisesse se libertar de um pecado. A água misturada com sabonete jorrava por cima de si e higienizava o seu ninho de amor como querendo expulsar qualquer semente de Alexandre. Trancou-se no quarto logo depois e não desceu pra jantar. Deitada na cama, olhando para o teto com os seus olhos ainda lacrimejantes, pensava: "Que cavalo!" "Sujeito nojento!" "Parecia um macho violentando a sua fêmea." "Que ódio!" "Não senti prazer nenhum com ele, só revolta." "Nem notou que já sou mulher." "Tem muito que aprender com o Osmar como se faz amor." "Que saudades dele!" Mas...

- Vai à faculdade hoje? Perguntou Leny entrando no carro, depois do expediente daquela segunda sexta-feira do mês de abril.

- Tenho que ir. Por conta da minha viagem, já faltei três dias de aulas. Respondeu Osmar demonstrando falta de interesse.

- E depois das aulas? Retornou Leny mostrando interesse.

- Posso lhe deixar em casa antes de ir embora. Sugeriu secamente Osmar.
- Tudo bem. Mas antes preciso lhe dar uma resposta e lhe mostrar algo. Rebateu Leny com esperanças.

- Eu acho que já resolvemos o nosso caso no último encontro. Não pretendo continuar nessa gangorra.

- Já tomei uma decisão e resolvi algumas coisas. Espero que me escute.

Osmar estacionou o carro naquela garagem coletiva e os dois saíram. A última aula de Osmar se encerrou às 21h30min e ela já estava esperando-o no pátio da faculdade. Entraram no carro e ela impediu a ignição, surpreendendo o rapaz: -- Eu terminei o noivado com o Alexandre na quarta-feira. Foi horrível e sei que ainda vou sofrer pressão em casa.

- Como assim? Vocês brigaram? Quis saber Osmar.

- Briga séria. Depois lhe conto com detalhes. Mas, antes, preciso saber se você ainda está aguardando a minha resposta. Questionou Leny.

- Depois do seu silêncio de duas semanas, pensei que já estava tudo decidido. A recolocação da aliança no seu dedo naquele dia foi muito clara pra mim, e continuo achando que a sua decisão foi para continuar com o seu noivo. Devolveu Osmar como se não estivesse acreditando nas palavras da moça.

- Acabei de lhe dizer que terminei com ele e a minha decisão já estava tomada bem antes disso. Você vai entender tudo ao ler o que está aqui. Veja o que escrevi a partir do dia 25/03/1977 até hoje. Rebateu Leny passando novamente o seu diário para as mãos de Osmar.

- Ah! Esse mesmo diário que me trouxe prazeres e saudades? Qual é a surpresa agora? Admirou-se Osmar abrindo e lendo suas páginas, que diziam:

25/03/1977 – Sexta-feira – O dia que o diário abriu as portas de Leny

"Hoje eu posso e eu quero. Hoje é o meu dia especial. Hoje eu encontrei o meu homem primeiro. Hoje eu quero o Osmar de qualquer maneira".


26/03/1977 - Sábado

Já era de madrugada deste sábado, quando eu me tornei mulher. Momentos maravilhosos com o Osmar. Que homem incrível. Cada dia mais apaixonada.

Discussões com meus pais e irmão por ter chegado de manhã em casa.

Alexandre convidou-me para o cinema, mas recusei. Sua presença está me incomodando.
27/03/1977 - Domingo

Saudades de Osmar. Como está ele?

Minha mãe desconfiada pede pra não lhe esconder nada. Estou arrependida por manter esse segredo.

Família de Alexandre chega aqui em casa e virei noiva de repente. Que raiva!


28/03/1977 – Segunda-feira

Aniversário do Galvão no trabalho. Ajudei Gleice a preparar a comemoração.

Gleice desconfiada anunciou o meu noivado para todos. Fiquei constrangida e Osmar surpreso.

Osmar após a faculdade levou-me de novo para um hotel. Conversamos sobre o noivado, acabamos, voltamos a fazer amor e terminamos outra vez.


29/03/1977 – Terça-feira

Contatos normais com o Osmar no trabalho com relação ao serviço.

Tanto ele como eu, mantemos uma distância provocada pelo dia anterior.

Osmar não ofereceu carona e também não pedi. Não chegamos juntos à faculdade.


30/03/1977 – Quarta-feira

Mesma situação do dia anterior com relação ao Osmar.

Alexandre veio buscar-me no trabalho e deixou-me na faculdade. Fomos de condução.

Osmar passou por nós e não escondeu o seu desconforto.


31/03/1977 – Quinta-feira

Osmar continua distante e só se dirige a mim em situações de serviço.

Fui à faculdade sozinha e não vi o Osmar por lá.

Alexandre telefonou-me querendo namoro. Recusei com desculpas da faculdade.


01/04/1977 – Sexta-feira

Saudades do Osmar apertando. Queria tanto estar com ele hoje!

O trabalho junto dele, só me traz lembranças maravilhosas.

Ele pediu-me uma resposta na segunda-feira e até agora não decidi.

Fui à faculdade sozinha e não o vi de novo por lá. Estou agoniada.


02/04/1977 – Sábado

Minha mãe está me achando muito dispersa. Continua me cobrando explicações.

Sábado angustiante, onde tenho que fazer o jogo da família.

Horrível fingir que estou feliz com este noivado. Não gosto mais dele.


03/04/1977 - Domingo

Domingo horrível e muito triste com saudades de Osmar.

Meus pais tentam agradar Alexandre com tudo, por perceber a minha indiferença.

Alexandre de irrita com as minhas recusas de beijos e carinhos.


04/04/1977 – Segunda-feira

Hoje eu vou definir tudo com o Osmar, com a resposta que vou lhe dar.

E a resposta tem que ser aquela que o meu coração manda.

Eu o quero pra mim, porque só eu sei a falta que ele me faz.


05/04/1977 – Terça-feira

Ontem o Osmar não apareceu no escritório. Foi para Angra dos Reis a trabalho.

Ansiedade muito grande. Quantos dias ele vai ficar fora?

Não quis perguntar a Gleice para não aumentar suas desconfianças.


06/04/1977 – Quarta-feira

Dia horrível com a ausência do Osmar. Continua em serviço externo.

Alexandre quer conversar comigo. Veio buscar-me na saída.

Ele me forçou ao sexo e acabei com tudo. Situação constrangedora.


07/04/1977 – Quinta-feira

Ontem cheguei transtornada em casa e meus pais notaram.

Minha mãe querendo saber o que aconteceu e não respondi.

Osmar voltou da viagem. Ficou de encontrar-me amanhã.


08/04/1977 – Sexta-feira

Hoje eu já tenho a resposta e a definição para o Osmar.

Nunca mais ele vai me escapar, porque ele me faz feliz.

Estou carente dos seus carinhos. Quero-o em mim hoje.

- Mas que história esquisita é essa dele forçar o sexo? Ele lhe violentou, é isso? Indignou-se Osmar após a leitura do diário.

- É isso mesmo. Ele me imobilizou e, sem forças, não consegui evitar. Estou chorando até agora. Confessou Leny.

- Mas como foi isso? Foi de repente? Aonde foi? Que lugar foi esse? Continuou bastante surpreso Osmar.

- Ele veio buscar-me na saída do trabalho querendo esclarecer algumas coisas e quando dei por mim, estava num taxi entrando por um hotel. Relutei subir com ele, mas não vi melhor oportunidade para terminar com tudo.

- Não tinha lugar mais discreto para conversar? Você, ao subir, ativou a libido dele.
- Estou até agora com nojo dele. Já tomei mais de quinhentos banhos tentando limpar o meu corpo e a minha alma.

- Mas essa violência é difícil de esquecer. E agora Os seus pais já sabem?
- Ainda não contei pra eles, mas exigi do Alexandre que assim o faça. Meus pais vão querer saber os motivos do fim do noivado. Se ele não se explicar eu conto.

- Isso dá até polícia e cadeia. Que filho-da-puta!

- Por isso eu acho que este meu final de semana vai ferver. Não sei como será a reação do meu pai. Não quero nem pensar.

- Você está muito traumatizada com tudo isso. Vou deixá-la em casa. Procure descansar e relaxar.

- Mas é disso que estou precisando agora. Relaxar em seus braços. Beija-me meu amor.

Osmar aconchegou o rosto da moça em seu peito, acariciou os seus cabelos e a enlaçou em seus braços, recuando: -- É melhor deixar pra outro dia. Vou levá-la para casa. Que situação! Não estou digerindo bem isso que aconteceu. Não se esqueça de me procurar se for preciso.


- Mas eu preciso de você hoje, como está no meu diário que acabei de lhe mostrar. Insistiu Leny quase implorando.

- Hoje não há clima pra isso meu amor. Você está muito machucada e eu revoltado. Não seria legal. Entenda. Justificou-se Osmar ainda com a garota em seus braços.

- Você está me dispensando? Não faça isso comigo! Até o beijo que lhe pedi há pouco não veio. Preocupou-se Leny com lágrimas nos olhos.

- Como eu posso abandonar alguém como você? Alguém que me faz tão feliz! Você me faz falta. Acalmou Osmar beijando-a calorosamente e com compaixão da moça. E continuou dando partida no carro: -- Vamos pra sua casa e seja forte, por que este assunto com o seu noivo ainda não terminou.

- Vai ser um final de semana difícil e imprevisível. Mas a sua saudade vai ser o meu guia. E partiram.

- Não sei o que vai acontecer, mas estarei sempre junto e perto de você. Enquanto você quiser, o nosso amor estará firme. Adoro os seus carinhos e se rejeitar isso estarei indo contra a minha vontade. Confessou Osmar beijando-a novamente na esquina da rua da moça.

- Que bom ouvir isso. Agora estou com a minha coragem renovada. Vamos ver o que vai acontecer. Acalmou-se e reanimou-se Leny.

- Semana que vem quero saber de tudo e discutir a nossa relação. Espero que tenha um ótimo final de semana apesar de tudo. Tomara que os seus problemas se resolvam sem traumas e outras conseqüências. Despediu-se Osmar acariciando o rosto da amada.

- Beijos meus amor. Torça por mim. Despediu-se Leny subindo a sua rua, com os pensamentos em alvoroço. Mas...

N.A.: Esta história continua com o conto “ANÉIS EM PEDAÇOS”.

9 comentários:

  1. 13/02/2016 11:38 - Ilma Albuquerque
    Excelente! Aguardando outro capítulo. Abraços.

    ResponderExcluir
  2. 12/02/2016 23:22 - Luiza De Marillac Michel
    Excelente Poeta Olavo, adorei, beijos

    ResponderExcluir
  3. 12/02/2016 20:22 -
    Excelente, novela muito bem escrita e elaborada, meus aplausos e aguardamos continuação. Meu abraço

    ResponderExcluir
  4. Muito bom. Narração perfeita. História da vida real. Parabéns. Um abraço

    ResponderExcluir
  5. 11/01/17 04:26 - Deyse Felix

    Histórias que parecem infantis, mas Leny está desajustada. Ela não é
    ainda uma mulher adulta, com a cabeça no lugar. Esse noivo dela foi um
    grosseirão. Afinal, não é assim que se conquista ninguém, em qualquer
    situação que seja. >> Amanhã irei para a continuação, e que venha novo
    capítulo. Boa noite.

    ResponderExcluir
  6. 31/01/17 15:18 - Maria Cândida Vieira

    Gostei bastante, parabéns. Muito obrigada por me visitar e siga sempre
    em frente.

    ResponderExcluir
  7. 30/03/17 13:54 - Heloísa Mamede

    Boa tarde Olavo. Achei ótima a novela e pretendo continuar a lê-la.
    Prendeu a minha atenção. É interessante essa posição da Leny e a
    insegurança em que ela vive nesse paradigma do desamor/amor. Talvez um
    medo de rejeição levando-a a assegurar um amor, evitando assim a
    solidão. Escrevi a respeito da traição. Chama-se: A Traição Existe?
    Para Quem?

    Abraços mineiros

    ResponderExcluir
  8. 20/09/17 19:44 - Iolanda Pinheiro

    Nossa, que dramático. Grande covarde este Alexandre.

    ResponderExcluir
  9. 07/04/19 11:49 - António Souza

    Poxa, a menina realmente está em maus lençóis, um noivo estuprador e
    um pretenso namorado medíocre, além de mau caráter... vamos em frente!
    Meu abraço, tô gostando.

    ResponderExcluir

Agradecemos por registrar seu comentário